A terceira e nova temporada do Projeto Resistência Artística pretende envolver o público em um diálogo sensorial entre a arte, a natureza e a sociedade contemporânea a partir desta sexta-feira, 14 de março, na Usina Cultural Energisa em Nova Friburgo. A exposição NATIVA convida à imersão em ambientes temáticos com obras em diversas abordagens, proporcionando a experiência em instalações artísticas, lúdicas e questionadoras.
NATIVA apresenta os artistas Sofia Seda, Clarice Rocha Goulart, Dona Peta Arara e Esteban Arara, sob a curadoria e mediação de Mário Moreira, Tiago Vianna e Mario Massena, em ambientações e poéticas que confrontam nossa atual desconexão com a natureza, de maneira direta e sensível.


“O ser humano também é natureza, é parte da teia da vida e dela indissociável. Para além da separação entre o ser natural e o ser cultural, a arte, diante do cenário de emergência climática, oferece outras cosmovisões, geopoéticas e eco psicologias possíveis. Pensar questões ecológicas é também refletir sobre modos e condições de vida, hábitos, imaginários, memórias e a maneira como nos relacionamos com tudo aquilo que nos rodeia e é diferente de nós. Afinal, a arte nos diferencia e nos aproxima simultaneamente”, esclarecem os curadores do projeto.
A exposição é gratuita, aberta ao público e ficará disponível até o dia 24 de maio, sempre de terça-feira a sábado, das 13h às 20h, na Usina Cultural Energisa – Praça Getúlio Vargas, 55 – Centro.
Ao longo dos meses, o Projeto Resistência Artística vai oferecer também, dentro de sua programação, oficinas e bate-papos com os artistas da mostra e convidados, começando neste sábado, 15/03, às 15h, com uma roda de conversa com a artista carioca Sofia Seda. Entrada franca.

Sofia é artista plástica e bióloga, unindo arte e ciência em uma abordagem multifacetada que explora pigmentos naturais e suas conexões com os ecossistemas. Suas obras destacam a relação das comunidades locais com os recursos naturais, utilizando materiais extraídos de minerais e vegetais para traduzir pesquisas de campo e bibliográficas em composições únicas. O tempo, tanto como elemento simbólico quanto influenciador dos processos naturais, é um fator essencial em sua criação. Com seu trabalho, Sofia convida à reflexão sobre a preservação ambiental e cultural, promovendo um olhar atento e sustentável para as futuras gerações. A artista coleciona currículo diverso expondo na capital do estado.
Acompanhe o projeto pelas redes sociais no @projeto.resistencia.artistica.
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