Companhia Arteira de Teatro de Nova Friburgo circula com o espetáculo “Bendito Sangue”

O espetáculo “Bendito Sangue”, que aborda o tema menstruação, de forma lúdica, circulará por nove cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro, com a Companhia Arteira de Teatro de Nova Friburgo, de 1 de agosto a 07 de setembro.

Com apresentações gratuitas, as quatro primeiras cidades a receber o espetáculo serão: Cordeiro (01/08 – sexta-feira); Cantagalo (02/08 – sábado); Cachoeiras de Macacu (08/08 – sexta-feira) e Nova Friburgo (09/08 – sábado). Nos dias das apresentações, na parte da manhã, acontecerão as oficinas, também gratuitas, de formação de plateia “Descobrindo o Teatro”, com a atriz, produtora cultural, diretora teatral e professora de teatro Gabriela Ribas. Informações e inscrições no @arteiracompanhia.

O projeto, que tem como público-alvo crianças e jovens entre 7 e 14 anos, familiares, educadores e estudantes de teatro, terá tradução em Língua Brasileira de Sinais e áudio descrição para o espetáculo, e mediação para pessoas com deficiência em todas as oficinas. O espetáculo e as oficinas serão levados também às cidades de Três Rios (15/08), Sapucaia (16/08), Bom Jardim (30/08), Teresópolis (03/09) e Petrópolis (07/09).

Foto: Gabriela Ribas

Sobre o espetáculo

“Bendito Sangue”, escrita e dirigida pela autora carioca Eliane França, é uma peça que fala sobre menstruação, para todas as idades, em especial às crianças e ao público infanto juvenil. Três atrizes abordam o tema, ainda tabu em nossa sociedade, de maneira lúdica, com músicas inéditas executadas ao vivo. O espetáculo é também uma homenagem ao fazer teatral em várias de suas formas: o teatro de bonecos, de sombras, os jogos teatrais, números de plateia, inspiração na palhaçaria e muito mais. Ao afirmar que ‘estamos todos em cena’, o espetáculo diverte não só os pequenos, mas também quem os acompanha.

O trabalho é resultado de uma bem-sucedida parceria entre a Companhia Arteira de Teatro de Nova Friburgo e a autora Eliane França. O texto dramatúrgico de “Bendito Sangue”, calcado em um dos contos do livro da autora “Sobre o dorso das fêmeas”, foi escrito a partir das improvisações das atrizes durante ensaios, em um jogo de encenar e escrever, reescrever e reencenar. Cada vez que ele se apresenta é um momento único, mas que pode ser reescrito e a plateia é personagem fundamental dessa construção.


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