Se o tempo é uma melodia, quem dita o ritmo? Essa é a pergunta que a artista plástica Nicole Lumière propõe em sua nova exposição “A Sinfonia do Tempo”, em curta exibição na Usina Cultural Energisa, nesta sexta-feira, 7, e sábado, 8, dentro da programação do Mulher é Arte.
A mostra promete fazer o público sentir o tempo de uma forma completamente nova. Uma imersão visual e conceitual que explora a relação entre arte, movimento e transformação.
Inspirada na Lei da Inércia, Lumière nos convida a refletir sobre como o tempo não se move por conta própria – ele precisa de uma força para despertá-lo. Em suas telas vibrantes, a artista transforma esse conceito físico em experiência visual, mostrando como escolhas, acontecimentos e emoções compõem essa sinfonia invisível.
Para compor sua própria interpretação do tempo, Nicole Lumière buscou inspiração em três grandes nomes que ajudaram a moldar nossa compreensão sobre ele: Pitágoras, o matemático que encontrou música no cosmos; Newton, o gênio que explicou o movimento e a inércia; e Beethoven, o compositor que transformou tempo em emoção.
Entre as peças expostas, destacam-se três pinturas que traduzem a essência da mostra: Carlitos (Charlie Chaplin), Melodia (Ludwig van Beethoven) e Sinfonia (Pitágoras). Cada uma delas representa um elo entre a arte, o tempo e os ritmos da vida.
A mostra é gratuita e estará em exibição na Usina Cultural Energisa, nos dias 7 e 8/03, das 13h às 20h, que fica na Praça Getúlio Vargas, nº 55 – Centro.
Sobre a artista
Nicole Lumière, friburguense, é uma artista plástica cuja obra transita entre arte, tecnologia e a percepção do tempo. Criadora do movimento artístico “Campo de Fluxo”, ela explora a interconexão entre a humanidade e as novas inteligências da era digital.
Sua trajetória inclui exposições individuais e coletivas, com destaque para sua participação no Carrossel do Louvre, em Paris. Além das artes plásticas, Nicole também atua em projetos sociais e no mundo da moda, incorporando sua arte a coleções exclusivas. Seu trabalho busca traduzir a transformação do tempo em formas visuais e sensoriais, conectando passado, presente e futuro.
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